O verão brasileiro chegou com força — e com ele o sol que tanto amamos. Praia, piscina, parque, cachoeira… tudo parece melhor sob seus raios. Além da sensação de bem-estar, o sol é essencial para a produção de vitamina D. Mas cuidado: esse mesmo sol que faz tão bem também pode causar queimaduras, envelhecimento precoce da pele e até câncer, se você não se proteger da forma certa.
E é aí que entra o protetor solar — mas será que você está usando corretamente? Estudos mostram que a maioria das pessoas aplica apenas metade da quantidade recomendada, o que compromete totalmente a eficácia do produto. Ou seja: mesmo usando, você pode estar desprotegido. Neste artigo, vamos revelar os principais erros no uso do protetor solar, explicar os riscos reais da radiação solar e mostrar como se proteger de verdade.
O Brasil e o câncer de pele: uma triste estatística
O Brasil é um dos países com maior incidência de raios solares no mundo. E, não por coincidência, o câncer de pele é o tipo mais comum no país. Mas o que, exatamente, existe no sol que pode provocar algo tão grave?
A resposta está na radiação solar: infravermelha, ultravioleta (UV) e luz visível. Os grandes vilões da história são os raios ultravioletas — e é importante entender a diferença entre eles:
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UVA: representam cerca de 95% da radiação UV que atinge a Terra. Estão presentes o ano todo, mesmo em dias nublados, e penetram profundamente na pele, atingindo a derme. Eles são responsáveis pelo bronzeado, mas também por rugas, perda de elasticidade e envelhecimento precoce. E, sim, têm relação com o câncer de pele.
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UVB: representam apenas 5%, mas são mais intensos no verão, principalmente entre 10h e 16h. Atingem a epiderme, a camada mais superficial da pele, e são os principais causadores de queimaduras e também contribuem para o desenvolvimento de câncer de pele.
Ambos os tipos de radiação podem danificar o DNA das células da pele, aumentando o risco de mutações e, consequentemente, o surgimento de tumores.



A luz visível e a radiação infravermelha
Estudos mais recentes mostram que não são só os raios UV que causam danos. A luz visível (inclusive a emitida por lâmpadas e telas) e a radiação infravermelha também estimulam a produção de radicais livres, acelerando o envelhecimento da pele.
Por isso, escolher um protetor solar que vai além do FPS é fundamental. Mas antes, vamos entender como esse produto funciona.
Tipos de protetor solar: qual é o melhor?
O protetor solar atua como uma barreira contra a radiação solar. Ele pode ser:
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Físico (inorgânico): contém óxidos metálicos (como óxido de zinco ou dióxido de titânio) que refletem e dispersam a radiação. Deixa a pele mais esbranquiçada, mas é muito eficaz.
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Químico (orgânico): contém compostos que absorvem a radiação UV e a transformam em calor. Espalha melhor e não deixa resíduos visíveis.
Hoje, a maioria dos protetores combina os dois tipos, criando fórmulas mais eficientes e agradáveis de usar. Mas o erro começa na hora de escolher o produto.
O erro número 1: confiar só no FPS
Todo mundo olha o FPS (Fator de Proteção Solar) na embalagem, mas pouca gente sabe o que ele realmente significa. O FPS indica a proteção contra os raios UVB, mas não protege contra os raios UVA.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia:
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FPS 15 a 30 = proteção média
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FPS 30 a 50 = alta proteção
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FPS acima de 50 = proteção altíssima
Mas e o UVA? Para saber se o protetor oferece proteção de amplo espectro, procure no rótulo o índice PPD (Persistent Pigment Darkening):
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PPD < 2 = sem proteção
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PPD > 12 = proteção altíssima contra UVA
Se o seu protetor não tem essa informação, é hora de rever sua escolha.
Como aplicar protetor solar do jeito certo?
Outro erro comum: a quantidade. A maioria das pessoas usa só 50% da dose recomendada, o que reduz drasticamente a eficácia.
A recomendação dos testes científicos é: 2 mg de protetor por cm² de pele. Isso significa:
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Rosto e pescoço: cerca de uma colher de chá cheia
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Corpo inteiro: cerca de 30 ml (um copo de shot)
Outras dicas importantes:
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Aplique 20 minutos antes da exposição ao sol
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Reaplique a cada 2 a 3 horas, especialmente após suor excessivo ou banho de mar/piscina
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Não esqueça de áreas como orelhas, pés, mãos, couro cabeludo, topo dos ombros
Aplicar o protetor solar da maneira correta é tão importante quanto escolher um produto de qualidade. Seguir as recomendações de quantidade e reaplicação garante que você realmente esteja protegido contra os danos do sol. Não adianta passar “só um pouquinho” ou esquecer de áreas importantes — esses pequenos deslizes podem causar grandes problemas ao longo do tempo. Cuide da sua pele com atenção e transforme o uso do protetor solar em um hábito consciente todos os dias.
Quatro dúvidas mais comuns sobre protetor solar
1. Todo mundo precisa usar protetor?
Sim! Independente de idade, cor da pele ou estilo de vida. Mesmo pessoas negras podem sofrer com os efeitos da radiação UV.
2. Tem que usar mesmo em dias nublados?
Sim! Os raios UVA atravessam as nuvens. A proteção deve ser diária.
3. Protetor em casa?
Não precisa. A luz artificial das telas não tem intensidade suficiente para causar danos.
4. E a vitamina D?
Exposição curta (entre 7 a 30 minutos por dia, nos braços e rosto) é suficiente para manter bons níveis. Sem exageros.
Dica extra: procure protetores com antioxidantes
Além dos filtros solares, muitos produtos incluem antioxidantes como vitamina C e E, que ajudam a neutralizar os radicais livres causados pela luz visível e infravermelha. Isso é especialmente útil para a proteção do rosto e áreas mais sensíveis.
Conclusão: o protetor solar é seu melhor aliado
Se você chegou até aqui, já entendeu que usar protetor solar não é só uma questão de estética — é uma questão de saúde. Usar corretamente o produto pode prevenir queimaduras, envelhecimento e até salvar sua vida.
Portanto, pare de cometer esses erros agora mesmo:
❌ Usar pouco produto
❌ Não reaplicar
❌ Escolher só pelo FPS
❌ Ignorar proteção UVA
❌ Não usar diariamente
A sua pele agradece — agora e no futuro.
4 comentários
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